domingo, 7 de junho de 2009






[...]
como ter procurado tanto
que haja qualquer coisa quebrada
como percorrer uma estrada
com memórias a cada canto

como os lábios prendem o copo
como o copo prende a tua mão
como se o nosso louco amor louco
estivesse cheio de razão

e como se a vida fosse o foco
de um baço lento projector
e nós dois ainda fôssemos pouco
para uma tempestade de cor

um ao outro nos fôssemos pouco
meu amor meu amor meu amor

Mário Cesariny in Manual de Prestidigitação

1 comentário:

E. Raposo disse...

Ora muito bem se escreve por aqui!

... um dia vou ser grende e tirar fotos assim.