Interessou-me aquela janela.
Quem terá o bom gosto e a fortuna de morar ali?
Parei e pus-me a namorar a janela.
Encantava-me, tinha-me ali como num feitiço.
Pareceu-me entrever uma cortina branca... e um vulto por detrás.
Imaginação decerto! Se o vulto fosse feminino!... era completo o
romance.
Como há de ser belo ver o pôr o sol daquela janela!...[...]"
Almeida Garret, in "Viagens na minha terra"